terça-feira, 28 de julho de 2009

Historial do nosso país: Sete medalhas em sete edições

DATA de 1978, portanto, três anos após a proclamação da independência nacional, a participação do nosso país nos Jogos Africanos.

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Tal aconteceu em Argel, uma edição que encerraria um ciclo que somente viria a ser retomado em 1987, em Nairobi. Segundo deu a conhecer o Ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana Júnior, em sete presenças, Moçambique conquistou outras tantas medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e uma de bronze.

As medalhas de ouro pertencem a Lurdes Mutola (Cairo-91 e Harare-95), selecção feminina de basquetebol (Cairo-91) e Leonor Piúza (Argel-07). As de prata foram ganhas por Argentina da Glória e pela selecção feminina de básquete, na mesma edição (Harare-95). A medalha de bronze foi conquistada pelo pugilista Lucas Sinóia, em Nairobi-87, por sinal, a primeira para o nosso país nas Olimpíadas africanas.

Fazendo um breve historial do evento, Fernando Sumbana explicou que a ideia da concepção dos Jogos Africanos data de 1920 e foi impulsionada com o objectivo de contribuir para a promoção do espírito olímpico no seio dos atletas africanos e fortalecimento da fraternidade e solidariedade dos povos deste continente. A edição de 2011 tinha sido atribuída à Zâmbia, mas que, decorridos cerca de dois anos após a adjudicação e por razões ponderosas, desistiu de acolher o evento.

Ministro da Juventude e Desportos (MJD)
“Perante esta realidade, e considerando que a decisão era no sentido de que fosse a zona austral de África a acolher esta edição, os países da região solicitaram a Moçambique para que aceitasse o desafio de se candidatar, tendo em conta a reconhecida capacidade organizativa do nosso país.

Moçambique aceitou o desafio, porquanto os Jogos Africanos constituem um evento de inegável interesse internacional e nacional e mais uma sublime possibilidade de projecção da imagem de Moçambique globalmente”, disse o ministro.

Segundo a fonte, o acontecimento implica uma organização multissectorial, uma adequada articulação entre as várias instituições do Governo e entre estas e a sociedade civil, empresários, desportistas, jornalistas, artistas, entre outros, na concepção e realização do evento, dada a sua magnitude e a envolvente socioeconómica de incomensurável vulto

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