terça-feira, 21 de julho de 2009

JOGOS DA LUSOFONIA - Até Goa em 2012!

A SEGUNDA edição dos Jogos da Lusofonia lá se foi. Lisboa ficou para a história. O novo encontro será em Goa (Índia), em 2012

Imagem Corporativa dos 2º.s Jogos da Lusofonia
O testemunho foi passado na noite de domingo no acto do encerramento desta edição, na praia de Santo Amaro (Oeiras), perante milhares de pessoas que assistiram ao epílogo deste evento dominado por Brasil e Portugal, com Angola a ser o melhor posicionado dos africanos.

Os participantes pegaram um susto durante os jogos. A Gripe A chegou a criar algum pânico no seio dos 1300 atletas presentes nestes jogos acompanhados por centenas de técnicos, dirigentes e pessoal auxiliar, porque efectivamente a epidemia está arrasadora em todo mundo, sobretudo em Portugal, onde os números de infectados sobem de forma galopante a cada dia que passa. A ausência do público nos campos do jogo, até certa medida, deveu-se a este factor: saúde.

Só do pessoal afecto aos jogos, foram detectados quatro casos, sendo três atletas e um voluntário. Os dois primeiros a serem diagnosticados a infecção pelo vírus de H1N1 foram brasileiros e depois um português, voluntário, e por último um cabo-verdiano de taekwondo, por sinal, onde Moçambique conquistou uma medalha de prata, perdendo a final a favor de Portugal.

Foram dias difíceis para todos presentes nesta edição, pois, apesar de medidas rigorosas de controlo, a epidemia vai causando vítimas não só em Portugal, mas em todo o mundo.

Porém, tudo terminou bem. Os quatro infectados receberam tratamento médico e registaram melhorias, mas passaram por um grande susto, uma vez que foram isolados do seu meio de convívio, recebendo visitas restritas como forma de evitar novos contágios.

As pessoas com quem conviveram antes de lhes ser diagnosticadas o vírus, por questões de segurança, também receberam tratamento médico.

BRASIL DEMOLIDOR

O Brasil dominou esta segunda edição dos Jogos da Lusofonia, apesar de Portugal ter apostado tudo para terminar em primeiro lugar, na qualidade de anfitrião. No total foram 75 medalhas (33 de ouro, 22 de prata e 20 de bronze) conquistadas pelos brasileiros durante os cerca de 20 dias do evento. Os portugueses contentaram-se com 71 (25 de ouro, 33 de prata e 13 de bronze). A maioria destas insígnias foi conseguida no atletismo e noutras modalidades individuais.

Os dois países, para além de terem tido o maior número de representantes em cada especialidade, apresentaram atletas de excelente qualidade técnica, o que lhes permitir dominar todos os jogos e colocarem nas suas vitrinas as medalhas mais preciosas, tal como é o ouro!

Dos países africanos, Angola foi a melhor qualificada com 14 medalhas (quatro de ouro, duas de prata e oito de bronze). São Tomé e Cabo Verde ainda ficaram em cima de Moçambique com sete (uma de ouro, uma de prata e cinco de prata) e seis (uma de ouro, uma de prata e quatro de bronze). Aliás, os são-tomenses empataram com a Índia no quadro total de medalhas.

Moçambique, como já fizemos referência, não foi para além do nono lugar com apenas quatro medalhas e sem aquele peso para superar os restantes países, pois foram duas de prata e igual número de bronze.

Gil Carvalho, em Lisboa

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