quinta-feira, 3 de junho de 2010

Estádio de Vilankulo terá “cara lavada”


O ESTADO da relva do Estádio Municipal de Vilankulo está cada vez melhor, mercê da montagem do novo sistema de rega no âmbito das obras de reabilitação de todo o complexo em curso desde Maio passado.

A reabilitação consiste no aumento do sistema de abastecimento de água, bem como a colocação de doze estacões de irrigação que fornecem cerca de sessenta mil litros de água por dia. Cada estacão, segundo soubemos das autoridades locais, lança um jacto de água com capacidade de alcançar oito metros de raio e vinte centímetros de altura.

De acordo com Yassin Amugi, patrono de Vilankulo Futebol Clube, está igualmente em curso a construção de um furo de água nas proximidades do estádio visando reforçar o abastecimento de água para os actuais seis tanques conectados ao sistema de bombagem.

O sistema montado em Vilankulo é a primeira experiência no país, pois fica programado para arrancar às dez horas e funciona durante duas horas, todos os dias, menos os da realização dos jogos.

Nos próximos dias, segundo Yassin Amugi, e depois da conclusão doutro furo ora em obra, o sistema será programado para trabalhar de manhã e à tarde. A reabilitação do piso do estádio municipal, financiado pela multinacional SASOL, vai custar pouco mais de 2.250.000, 00 meticais.

Enquanto decorrem as obras de reabilitação e manutenção da relva, as da parte infra-estrutural danificada pelo ciclone “Favio”, estão igualmente a evolui satisfatoriamente. A vedação do campo poderá terminar nos próximos dias, assim como a substituição da rede de vedação do rectângulo do jogo com a colocação de uma estrutura moderna. Aqui, segundo constatou a nossa Reportagem, a rede vem já montada numa estrutura construída através de cantoneiras. A sua colocação dispensa o uso de tubos galvanizados.

Neste capítulo inclui ainda a reabilitação dos balneários, bancada VIP, entre outras actividades para refuncionalizar o parque destruído pelo ciclone de 2007 daquele estádio do norte de Inhambane, e vai consumir mais de sete milhões de meticais e será executada num período de sessenta dias.

Victorino Xavier

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