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quarta-feira, 30 de junho de 2010
MUNDIAL-2010 - Vizinho não perdoa… vizinho
NO dia em que passaram dois anos da conquista do título europeu, a Espanha voltou, ontem, a estar em festa. Festa da passagem para os quartos-de-final do Campeonato do Mundo de Futebol África do Sul-2010, ao não perdoar o seu vizinho Portugal, derrotando-o por uma bola sem resposta, tento da autoria do goleador David Villa, aos 63 minutos, na sequência de uma jogada de insistência em que acabou batendo, inapelavelmente, o destemido guarda-redes Eduardo.
À tarde, e no caminho mais longo para chegar aos quartos-de-final, Paraguai venceu Japão por 5-3, no desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, uma vez que o empate a zero bola prevaleceu até ao prolongamento.
Concluída esta etapa, e com o continente africano superiormente representado pelo Gana, oito selecções disputam entre sexta e sábado os quartos-de-final, já que os dias de hoje e de amanhã estão reservados ao descanso. Na sexta realizam-se os embates Holanda-Brasil, em Port Elizabeth, e Uruguai-Gana, em Joanesburgo, para, no sábado, Argentina defrontar Alemanha, na Cidade do Cabo, e Espanha ter pela frente Paraguai, em Joanesburgo.
Ontem à noite, no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, e depois de um dia de chuva torrencial, a Espanha entrou com claras intenções de vergar, pela primeira vez, a defesa portuguesa, daí a sequência de lances susceptíveis de golo que foi protagonizando, com David Villa a destacar-se em todos os aspectos, apagando, no campo adversário, qualquer brilho da estrela Cristiano Ronaldo.
É verdade que a turma de Carlos Queiroz demonstrou uma substancial melhoria no segundo tempo, no entanto, não impediu que, aos 63 minutos, a história do jogo fosse traçado. A simplicidade de Iniesta transformou-se em classe com o toque de calcanhar de Xavi que lançou Villa para a história. O futuro jogador do Barcelona não ultrapassou Eduardo à primeira – mais uma defesa impossível – mas, na recarga, conseguiu o dois-em-um e chegou ao quarto golo no Mundial, igualando o argentino Gonzalo Higuain e o eslovaco Robert Vittek, levando Eduardo ao desespero pela primeira vez no torneio.
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