quarta-feira, 14 de julho de 2010

O eclipse do (Costa do) Sol


Sempre que se mexe o “onze ideal” perde qualidade e, consequentemente, os resultados desejados não aparecem

Mesmo cientes de que ainda é bastante cedo para fazer qualquer tipo de prognóstico em relação a quem poderá conquistar o título, bem como indicar as três formações que terão de deixar o maior escalão do futebol moçambicano, por aquilo que foi nos dado a observar ao longo da primeira volta, há legitimidade para destacar que e as restantes equipas viajam apinhadas em carruagens das categorias
: segunda (Vilankulo FC, Ferroviário da Beira, Desportivo e Matchedje), terceira (Textáfrica, Costa do Sol, Sporting da Beira e FC de Lichinga) e, naturalmente, numa sem classe (Atlético e Ferroviário de Pemba).

Ao detalhe, comecemos pelo Costa do Sol, uma das equipas que no seu palmarés conta com nove títulos nacionais, mas que no presente Moçambola está a eclipsar-se, mercê, quer-nos parecer, da falta de um plantel equilibrado em todos os sectores, por isso, sempre que se mexe o “onze ideal” perde qualidade e, consequentemente, os resultados desejados não aparecem.

Depois do empate do Costa do Sol na última jornada da primeira volta diante do Vilankulo FC, reduziu drasticamente a margem de manobra para a melhorar até chegar aos lugares de pódio (está a 16 pontos do líder). Mas, igualmente, está com tolerância a níveis muito baixos para segunda volta.

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