20 de Agosto. Esta é a data marcada para o arranque da fase regular da terceira edição da Liga Nacional de Basquetebol Vodacom (LNB), prova que irá movimentar oito equipas, nomeadamente, Maxaquene, campeão nacional, Ferroviário da Beira, vice-campeão, Ferroviário de Maputo, Desportivo de Maputo, Costa do Sol, Real Sociedade, Desportivo da Beira e Benfica de Quelimane.
Este certame, cuja calendarização se espera venha a ser padronizada no futuro com a de outros países cujos campeonato terminam semanas antes de Agosto, mês reservado pela FIBA para os “Afrobaskets” e “Mundiais”, deverá ser interrompido, na primeira ou segunda semana de Outubro, para dar lugar à participação do Maxaquene e Ferroviário da Beira na fase preliminar da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol em seniores masculinos. Por outro lado, a LNB tem o seu término previsto para última semana de Outubro por forma a permitir que os atletas sejam integrados nos trabalhos de preparação das selecções nacionais sénior masculina e feminina que, em Novembro, vão participar, na África do Sul, nas eliminatórias da zona VI, para os “Afrobaskets” da Costa do Marfim e Mali, respectivamente.
A grande novidade, este ano, com o surgimento de novos patrocinadores, é a introdução de duas provas: Taça da Liga e Liga super-4. A Taça da Liga, segundo explicou João Azevedo, membro da Comissão Técnica, será disputada no final da fase regular da Liga Nacional de Basquetebol. Já a Liga Super-4, prova transnacional, irá envolver equipas moçambicanas e sul-africanas (campeão e vice-campeão), sendo que a mesma será disputada tanto na África do Sul como em Moçambique.
Para este ano, a Liga Nacional de Basquetebol prevê a realização de um clinic internacional de juízes e treinadores.
Melhorar a qualidade
Falando ontem durante a conferência de imprensa de lançamento da prova, Salimo Abdula, presidente do Conselho de Administração da Vodacom e antigo praticante da modalidade, disse que esta empresa de telefonia móvel “olha para o desporto com muita responsabilidade, daí que colabora com todos os esforços possíveis para relançar o basquetebol que na década de 80 atingiu grandes patamares”. Abdula disse ainda que, “neste momento, gostaríamos de ver um basquetebol competitivo e de alta qualidade, que motive os jovens em Moçambique a praticarem o basquetebol, que é um desporto interessante, não só do ponto de vista físico mas também intelectual”.
“Se formos a verificar, nos EUA, o basquetebol é praticado nas universidades. Temos que apostar nas capacidades que o país tem e já demonstrou”. Mais adiante, Abdula referiu que “é preciso haver espírito de grupo e nós, Vodacom, vamos continuar a prestar todo o nosso apoio possível. Mas sempre diremos que é preciso que haja este espírito de equipa”.
Por seu turno, João Domingos, presidente da LNB, garantiu estarem criadas todas as condições para o arranque da prova. João Domingos disse, por outro lado, que a LNB vai colocar à disposição dos treinadores, jogadores e demais interessados, os dados estatísticos ainda na fase regular. Esta situação, diga-se, vai facilitar o trabalho dos treinadores que, vezes sem conta, ano passado, se viram sem dados estatísticos para melhor fazerem a leitura dos jogos.
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