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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Já vai em quatro a diferença pontual
O Desportivo foi derrotado numa tarde em que a juventude e a veterana da equipa não combinaram. Tremendos foram os erros na defesa e no ataque, e neste último sector, Usaras Mahomed disse ter sentido muita falta do “velhote” Tico-Tico.
Dois lances atribulados que, no entanto, não justificaram as reclamações dos dois lados marcaram o arranque do jogo entre a Liga Muçulmana e o Desportivo.
O primeiro, aos seis minutos, numa queda do avançado “alvi-negro” Steven, em plena área, após uma bola dividida com o defesa Aguiar. Em causa esteve a lei do mais forte e no caso em apreço, permitam-me, do mais pesado!
O outro lance aconteceu num ataque dos “muçulmanos”, em que a bola, batida por Maurício, na área, foi ao encontro da mão de Baúte, decorria o minuto catorze. Foi, como se dizer, bola à mão, e quando assim acontece, as regras são bem claras!
O árbitro João Armando esteve bem nos dois lances, ao não assinalar penálti, numa primeira parte que só levou os espectadores presentes no campo ao delírio, quando já se jogava o terceiro minuto de compensação. A jogada foi de belo efeito, e desenrolou-se na asa esquerda, com Vling e Cantoná num impecável 1-2, e o esquerdino a desmarcar-se e quase na linha do fundo central para uma primeira simulação de Maurício, que inteligentemente deixou a bola chegar aos pés de Silvério e atirou a contar, fazendo o 1-0. Com estes números, as duas equipas recolheram para os balneários.
No regresso os adeptos da Liga Muçulmana quase gritaram golo. Micas fez estragos no lado direito, centrou-se com o seu pior pé para o segundo poste e Cantoná fez o mais difícil, rematando forte e por cima do travessão.
A resposta dos visitantes não tardou e foi numa jogada em que estiveram envolvidos um zambiano e um zimbabweano. Félix assistiu ao Steven que depois de passar pelo guarda-redes atirou a bola para além da linha-do-fundo.
Isac Naiene
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