terça-feira, 3 de agosto de 2010

JOGOS DA CPLP - Recarregadas as baterias vamos agora às medalhas?


O DIA de descanso ontem observado na sétima edição dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa fez muitíssimo bem a todos os participantes. Depois de um fim-de-semana bastante agitado, repartido entre alegrias e tristezas, a pausa permitiu o desanuviamento de algumas tensões, até porque os atletas tiveram divertidos passeios pela cidade e província de Maputo. Especificamente em relação às nossas representações, felizmente nenhuma delas está arredada da corrida ao título, pelo que, recarregadas as baterias rumo à etapa decisiva da competição, outra coisa não se pode pedir senão a conquista de medalhas, embora seja de reconhecer que as possibilidades não são as mesmas em todas as modalidades.



Com a entrada para as derradeiras jornadas, é óbvio que a preocupação de cada país reside precisamente num maior aprimoramento do seu desempenho, dado que qualquer falha pode ser fatal. Aos moçambicanos, em particular, as exigências serão outras, a capacidade competitiva também irá aumentar e, consequentemente, a pressão sobre os atletas. Nas bancadas, igualmente, o número de espectadores será outro, sedentos de vitórias e de ver as nossas formações no pódio.

Evidentemente que a missão não se afigura nada fácil, senão vejamos, modalidade por modalidade:

ANDEBOL – Com sete selecções participantes, Moçambique já disputou dois jogos, dividindo-se entre vitória e derrota, diante de S. Tomé e Príncipe e Brasil, respectivamente. Quem vai à frente é Angola com sete pontos, seguida de Portugal com seis, S. Tomé cinco, Moçambique e Cabo Verde quatro, Brasil três e Guiné-Bissau dois. Hoje, a nossa selecção entra em acção diante das cabo-verdianas.

BASQUETEBOL – Por tradição, a bola-ao-cesto apaixona e arrasta muita gente. Por essa razão, a “catedral” tem estado a viver momentos de verdadeira emoção e um grande incentivo à equipa treinada por Miguel Guambe, que ganhou logo simpatia do público quando no dia da abertura do evento derrotou convincentemente os portugueses. Os jovens moçambicanos, que hoje não jogam, realizaram três partidas, batendo Portugal e Cabo Verde, e saindo derrotados pela Guiné-Bissau, que comanda a classificação com seis pontos, mais um que Moçambique. Brasil e Portugal somam quatro cada, Angola e Cabo Verde três e S. Tomé dois pontos.

FUTEBOL – Os “Mambinhas” tiveram um começo preocupante: derrota pesada perante os lusitanos. Julgou-se que o facto fosse afectar a rapaziada de Zé Augusto, só que, na jornada seguinte, redimiram-se e venceram Cabo Verde sem contemplações, reacendendo as esperanças de conquistar o título. O torneio é disputado por cinco equipas, sendo que o maior ausente é o Brasil. Com dois triunfos, Portugal segue à frente com seis pontos, seguido de Moçambique três, Guiné e Angola um cada e Cabo Verde nenhum ponto. Hoje, a nossa equipa está de fora.

VOLEIBOL – Esta será, indubitavelmente, a modalidade em que os anfitriões se apresentam mais confortáveis. Na Praia da Miramar, os moçambicanos são invencíveis e todas as outras formações temem pela sua sorte quando sabem que vão lhes enfrentar. Após terceira jornada, a turma masculina lidera com seis pontos, os mesmos de Portugal, seguindo S. Tomé, Angola e Cabo Verde com quatro e Guiné regista três. Em femininos, a situação é a mesma: Moçambique e Portugal seis pontos, Angola, Guiné e Cabo Verde quatro e S. Tomé três.

TÉNIS – Nem tudo é um mar de rosas na modalidade praticada nos “courts” do Jardim Tunduru. Em masculinos, Moçambique tem cinco pontos, à semelhança de Cabo Verde e da Guiné, Angola sete, Portugal no topo com nove e Timor-Leste na cauda da tabela classificativa com cinco. Em femininos, a nossa selecção regista seis pontos, tal como Portugal, Angola cinco e Guiné quatro.

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