AS três equipas da linha da frente têm no fim-de-semana viagens arriscadas nesta 18ª jornada do Moçambola. A Liga Muçulmana, comandante, vai a Beira defrontar o Sporting, o Ferroviário, segundo, a Boane medir forças com o Atlético Muçulmano e o Maxaquene, terceiro, segue para Inhambane para confrontar-se com o Vilankulo FC.
Certamente que um destes três vai deixar pontos, a avaliar pela agressividade dos seus opositores. A Liga Muçulmana, apesar de estar a realizar um excelente campeonato, com uma vantagem um tanto ou quanto confortável de quatro pontos sobre os “locomotivas”, vai à Beira ciente de que enfrentará dois obstáculos: o Sporting e os adeptos do Ferroviário.
Os “pupilos” de Chiquinho Conde, por sua vez, terão como primeiro estorvo o piso do Olympáfrica que está horrível, não se sabendo as razões que levam a Liga Moçambicana a marcar ainda jogos para Boane, e segundo o próprio Atlético com fome de pontos. Ao Maxaquene, que também está de olho no título, espera em Vilankulo um ambiente horroroso, onde o adversário está motivado com a chegada do novo técnico, Miguel dos Santos. Como se pode depreender, os três têm mesmo deslocações de arrepiar os cabelos.
O Desportivo e o Costa do Sol têm uma ronda aparentemente calma, pois recebem o Textáfrica e Ferroviário da Beira, respectivamente, equipas que lutam para saírem da zona da despromoção. Mas é preciso ter em conta que os “locomotivas” do Chiveve foram buscar novamente Akil Marcelino, um técnico que conhece bem os cantos da casa.
O Matchedje, que sem ser dos grandes, mas que luta pelos lugares cimeiros, também segue um trajecto perigoso para Pemba, enquanto a HCB recebe o FC de Lichinga.
A jornada é inconfortável tanto para os da frente como para os da cauda, pelo que teremos muitas surpresas.
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