Em princípio, João Chissano e Mano-Mano deverão ser os treinadores-adjuntos.
Segundo fonte da Federação Moçambicana de Futebol, os pacotes relacionados com a contratação dos adjuntos de Mart Nooij serão resolvidos durante a reunião de direcção desta terça-feira.
Uff! Depois de aturadas negociações, a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e Mart Nooij chegaram, finalmente, a consenso no que diz respeito à indicação dos seus adjuntos. Inicialmente, Mart Nooij, ao abrigo do contrato assinado com a FMF, indicou Mano-Mano e Amade Chababe, mas a FMF descartou o nome deste último, pelo facto de ano passado haver rescindido o seu contrato com esta agremiação.
A FMF, por sua vez, apresentou como proposta o nome de João Chissano, figura a que Mart Nooij colocara algumas dúvidas antes. Mas depois do encontro entre Mart Nooij e João Chissano, sábado, tudo ficou resolvido.
Assim sendo, cabe agora à Federação Moçambicana de Futebol - que neste momento está a estudar a proposta apresentada por João Chissano e Mano-Mano - acelerar os processos da sua contratação, para que comecem a trabalhar.
Segundo fonte da Federação Moçambicana de Futebol, os pacotes relacionados com a contratação dos treinadores-adjuntos de Mart Nooij serão resolvidos durante a reunião de direcção desta terça-feira.
A mesma fonte assegurou ainda que está tudo acautelado para que haja, efectivamente, um equilíbrio salarial entre o seleccionador nacional e seus adjuntos. Aliás, segundo a fonte, esta tem sido, nos últimos anos, a grande luta dos dirigentes da FMF.
No que diz respeito a Tico-Tico, um dos nomes indicados pelo holandês para ocupar uma das vagas de adjunto, ficou acordado que o ex-capitão dos Mambas passasse a ser o elo de ligação entre os atletas, equipa técnica e os homens fortes do prédio Fonte Azul. É que, segundo argumentou a Federação Moçambicana de Futebol, Tico-Tico não tem formação exigida, pelo que não podia integrar o Gabinete Técnico da FMF.
Aristides Cavele
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